Beleza Amazônica

Na Amazônia Central, a pesca e a piscicultura geram grande quantidade de peixes e conseqüentemente, uma grande quantidade de resíduos. Uma das formas de utilização desta pele é o tratamento químico aplicado para transformação em couro, através da técnica de curtimento.
Conhecido como salmão brasileiro, a pesca do pirarucu sempre foi feita com o objetivo de exploração e venda da sua carne, mas através do manejo da pesca sustentável, ganhou um novo significado com o reaproveitamento de seu couro, que costumava ser descartado.
Sendo um grande vetor de mudança na qualidade de vida de ribeirinhos, o couro de pirarucu deixou de ser apenas um subproduto e caiu no gosto de estilistas e designers. O material tem uma textura diferenciada, que se deve ao tamanho das escamas, proporcionando um visual único ao produto.
Todo o pirarucu comercializado provêm de peixes criados em cativeiro, enquanto o couro é curtido e tingido com produtos não poluentes, regulamentados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que fiscaliza o desembarque e as empresas pesqueiras que comercializam o pescado.